(Este post é da inteira responsabilidade do meu marido)
Sempre gostei muito de ir a casamentos, mas aos dos amigos, todos os outros para mim sempre foi um frete, uma grande seca, já para não falar do dinheiro que se gasta (visita, roupa e afins, deslocação, para o caso de ser longe, etc.)…
Os casamentos dos amigos já é outra história, temos sempre boa companhia, é uma festa e de facto sinto que estou a participar em algo muito feliz para esse amigo (e nós queremos que os nossos amigos sejam felizes).
Durante este mês tive 3 casamentos, 2 deles foram de amigos. Mas, o último foi TOP!!! Talvez tenha sido o melhor casamento que alguma vez tive (não posso comparar com o meu, visto no meu era o noivo, não consigo comparar! No entanto, acredito que nem o meu superou este…), foi tudo pensado ao pormenor, tinha coisas que nunca antes tinha tido/visto em casamentos. Este casamento foi de um grande amigo meu e para ir ao casamento fizemos cerca de 600 km e mesmo assim, com o dinheiro da deslocação, hotel (sim porque o casamento foram 2 dias), ainda dei mais dinheiro na “visita” que o habitual porque achei que os noivos o mereciam.
Foi um fim-de-semana em grande, em grande companhia, em grande festa, em grande animação e diversão!!!
Tenho amigos que dizem que não se querem casar e eu costumo responder o seguinte: “Podes não te casar, mas tens que fazer festa, porque o que nós queremos é festa!!!”
O nosso casamento é o nosso casamento, mas nós só verdadeiramente aproveitamos um casamento quando é de um dos nossos grandes amigos…
Sempre achei que não existiam pessoas “burras”, isto é que não tivessem inteligência… Mas à algum tempo atrás tive que mudar de opinião!
Sempre tivesse essa percepção (de não existirem pessoas burras), porque o que define o que é ser inteligente? Um teste de QI?! Ser bom aluno?! Ser um óptimo profissional?! Ser um grande artista?! Ser um grande cientista?! Bem acho que todas as respostas estão correctas…
Quando andava na escola primária tinha um amigo que era um autêntico burro (pelo menos era o que diziam) e porquê, porque ele era (é) 4 anos mais velho que eu e voltou a chumbar (acho que foi no meu primeiro ou segundo ano)! De facto, na escola ele não se safava muito bem, mas a construir coisas era top… Desde carrinhos de rolamentos, bombas com uma vela (de motos) e um saco de plástico, casas de madeira em árvores, fisgas, etc… Durante a minha vida escolar encontrei mais pessoas como este rapaz, na escola estavam constantemente a chumbar mas noutras áreas eram muito bons!!!
Outro exemplo, não me considero uma pessoa burra, visto que até tirei um vinte (19,8) a matemática aplicada na faculdade (curso de engenharia civil), fiz todas as cadeiras à primeira e com boas notas e até me safo muito bem na minha área profissional (modéstia à parte, é claro…), mas sou uma autêntica nódoa em mecânica e tudo o que é trabalhos manuais, logo também não serei eu burro?!
O que quero dizer é que ser inteligente é um bocado relativo, podemos ser muito bons numas coisas e péssimos noutras e outras pessoas serem precisamente ao contrário…
Mas acabando onde comecei, tive que mudar de opinião porque conheci uma pessoa que ainda não percebi onde ou melhor em que área é inteligente, penso que em nenhuma!!!
(Este post é da inteira responsabilidade do meu marido)
Existem muitos tipos de “reconhecimento pessoal”, por exemplo: sermos bons pais, sermos bons trabalhadores, bons desportistas, etc…
Mas à relativamente pouco tempo vivenciei um outro tipo de reconhecimento, o social. Todo este processo foi muito rápido, durou cerca de 1 mês. Inicialmente fui convidado para uma reunião com algumas pessoas importantes/influentes da freguesia de onde sou natural, nessa reunião expus as minhas ideias, o meu ponto de vista entre outras coisas… qual foi a minha surpresa quando ao final da noite falaram/propuseram o meu nome para candidato à junta de freguesia, pela lista de um dos dois principais partidos portugueses. Inicialmente nem sequer era para ir à dita reunião (por ser a sábado à noite, dia de família) e no final tenho essa surpresa… Passados alguns dias fazem-me o convite oficial!
Entretanto passadas cerca de 2 semanas, fui convidado pelo candidato à Câmara a assistir a uma nova reunião, desta vez na freguesia onde moro (sou natural de uma freguesia e à cerca de um ano fui morar para outra freguesia). Nessa noite praticamente não falei, primeiro porque era um simples convidado e depois porque apesar de morar nessa freguesia, eu ainda não conheço as pessoas, a realidade, os problemas, etc… qual o meu espanto que no dia seguinte recebo uma chamada de uma das pessoas presente na reunião, queria falar comigo, visto várias pessoas tinham referido o meu nome para “encabeçar” a lista da freguesia onde moro.
Como é óbvio tive que declinar… Mas uma coisa é certa, é muito gratificante e dá um gozo brutal nós percebermos o reconhecimento pessoal que temos.
(Este post é da inteira responsabilidade do meu marido)
Bem, como não sabia sobre o que escrever e como neste momento estou deitado como o meu tesouro (a minha filha, ela está doentinha…), decidi escrever acerca do que é ser pai e de todos os medos que tinha e ainda tenho.
Mas primeiro quero responder à minha querida esposa (melhor amiga), não sou nem nunca fui de “deixar tudo para a última”, simplesmente me esqueci que tinha que escrever o post e quando ela me lembrou, tinha nessa noite deixado o PC no escritório (foi a primeira vez)!
Posto isto, vou começar pelo início e para isso tenho que explicar o porquê do meu medo de ser Pai, apesar de já o querer ser há muitos anos!
Há alguns anos atrás li um artigo que a personalidade das pessoas dependia do produto de:
40% da educação/vivências familiares durante o crescimento até ao final da adolescência;
40% era genético;
20% era tudo o resto (a educação na escola, vivência com amigos, etc…).
Este artigo nunca me saiu da cabeça, porque se 80% era relacionado com a família, isso preocupava-me e muito… Para ser franco, não tive uma infância/adolescência fácil/feliz, até aos meus 13/14 anos e o meu pai para mim era o meu tio (tinha e ainda tenho uma enorme divida de gratidão para com ele), depois dessa idade passaram a ser todos os meus amigos mais chegados (o motivo pelo qual me distanciei do meu tio foi, com o processo de divórcio dos meus pais, estes “afastaram” o meu tio de mim… Foi muitíssimo difícil na altura!!!). Atenção eu não estou a dizer que não tinha pai, tinha e ainda tenho, simplesmente nunca foi um Pai para mim, desde violência física, verbal, nunca soube o que era carinho, etc…
E era isto basicamente que me preocupava, se eu me podia tornar algo parecido com o meu pai (não esquecer que teoricamente isso contava 80%). A minha sorte para esses 80% foi o meu tio, a minha irmã, o meu irmão mais novo e um pouco a minha mãe! Claro que não concordo com essas percentagens, pois 50% da minha personalidade foi moldada por todos os meus amigos e a família da minha mulher e outros 50% foi a parte genética materna (o meu tio é irmão da minha mãe) e as vivências com aqueles que referi anteriormente e o meu inconsciente simplesmente ignorou tudo o que era relacionado com o meu pai.
Mas conscientemente e inconscientemente sempre tentei ser precisamente o inverso do meu pai e acho que consegui, pois a minha filha “só me quer a mim”!!! É óbvio que ela ama muito a mãe, mas ela é a verdadeira menina do papá (o que me deixa bastante orgulhoso e sem palavras).
O meu medo futuro é caso tenha outro filho/a se irei conseguir continuar a dar toda a atenção que ela merece (a que tenho dado a até agora) inconscientemente, pois conscientemente irá ser sempre a mesma, o máximo e o melhor de mim!!!
(Este post é da inteira responsabilidade do meu marido)
Aproveitando o primeiro tema que minha cunhada dissertou aqui no blog, acerca das “saídas nocturnas” (ou no caso dela as “não saídas”), posso dizer que eu era totalmente o oposto dela…
Eu quando era mais jovem saía sempre à noite, todas as quintas, sextas e sábados e por vezes à terça! No verão eram praticamente todos os dias, inclusivamente no ano de 2001, para uma questão estatística fui todos os dias do mês de Julho a uns bares de praia que existiam a cerca de 30 km da minha casa, era costume no verão. Outra tradição que tínhamos no verão era irmos todas as quartas-feiras para uma discoteca de praia, para umas famosas festas da espuma, saía de lá, ia tomar banho a casa e ia directo para o trabalho… É óbvio que hoje em dia isso é impensável, não que não possa mas porque não conseguia… (atenção que também fiz directas a trabalhar)!
Durante 2 ou 3 verões, juntamente com um amigo, saíamos do trabalho às 17h ainda íamos “praiar”, voltávamos a casa para jantar e tomar banho e voltávamos novamente para a praia para irmos para os bares até às 4h da manhã (mais uma vez a praia era a 30km da minha casa)… É claro que esta vida era muito cansativa, mas como diz o ditado “quem anda por gosto não cansa”, mas haviam alturas que era mesmo cansativo! Normalmente aos sábados fazia uma sesta das 18h até às 23h, até que um dia adormeci e só acordei por volta das 3h da manhã, fiquei extremamente frustrado comigo próprio…