Infelizmente cada vez mais me convenço que ser frontal é mau, aliás é péssimo…. Sempre que sou frontal, acabo por sofrer com isso, pois as outras pessoas não sabem aceitar uma critica, ou mesmo uma opinião diferente. Chego inclusive à conclusão que mais vale vivermos num mundo de pessoas cínicas, onde só dizemos o que os outros esperam ouvir e assim vivemos todos felizes e contentes sem ninguém se chatear.
Este cenário era giro, mas eu não consigo ser assim, tenho que dizer o que penso e tenho que dizer às pessoas de direito, pois se sei falar delas “nas costas”, tenho que ser “mulherzinha” e dizer-lhes na "cara" e depois admiro-me que as pessoas passem a não gostar de mim…
Enfim, temos que aceitar as consequências dos nossos atos e neste caso prefiro aceitar e viver de consciência tranquila, do que viver a vida, de uma maneira cínica.
Não sei bem como começar este post, acho que perdi o jeito (isto é, se alguma vez o tive ), mas para quem chegou hoje pela primeira vez, eu criei este blog em 2016, como se fosse a “minha melhor amiga”, pois era o lugar onde vinha contar o que se passava pela minha cabeça… Andei por cá um ano e pouco e de repente pufff… Desapareci… Sem nunca dar uma justificação…
Recebi ainda alguns e-mails e comentários a perguntar o que se passava comigo, mas eu nunca respondi… Sim eu sei, fui super mal educada, peço desculpa… Mas a verdade é que eu criei um bloqueio qualquer em relação ao blog…
O que se passou foi que eu deixei de ter tempo para respirar, fará para vir atualizar o blog e acompanhar os blogs que gostava, o que fez com que tivesse que passar o blog para último plano… Mas também porque andava com a cabeça noutro lugar… Sendo assim, tudo o que lembrava o blog causava-me tristeza, pelo que preferia nem abrir a página do blog, ou mesmo o e-mail… posso dizer que só voltei a abrir esta semana, quando pensei em regressar de uma vez por todas.
O que posso dizer deste ano que passou?! Que sou outra pessoa, aliás quem não o é?! A vida todos os dias no ensina qualquer coisas e nos faz crescer… Mas continuo com as minha tolices e agora em vez de uma filha, tenho dois filhos (um casal).
Vou regressar aos poucos… Pelo que, vou começar a fazer apenas um post por semana à quarta-feira… Sejam bem-vindos (de volta)…
Embora seja uma palavra a caminhar para o lado da tristeza, é uma palavra que eu gosto especialmente. É uma das palavras portuguesas mais especiais, pois esta tão típica palavra portuguesa, não tem tradução para mais nenhum língua e nenhuma outra palavra traduz tão bem este sentimento.
Eu sou uma pessoa que além da saudade das pessoas que já partiram, sinto saudade dos que estão presentes, mas que por algum motivo estão longe, sinto saudade de momentos que vividos e até sinto saudades de objectos. Podem me chamar materialista, mas por exemplo tenho pequenos grandes objectos da minha infância dos quais sinto saudades, é estranho mas é verdade....
É só a mim que me nasce trabalho, como se fossem cogumelos?! Eu juro que não sei o que se passa, mas o meu trabalho cresce a olhos vistos e por muito que eu trabalhe não o consigo vencer… Das duas uma, ou preciso de uma pequena grande ajuda ou sou eu que sou incompetente….
Tendo por base que sou a eficiência em pessoa, é mesmo caso para se dizer que o trabalho é que é muito…. E com isto apercebi-me que não sou a única nesta situação e que muitas pessoas têm vergonha de dizer aos chefes que não conseguem dar vazão ao volume de trabalho que têm, com medo das consequências. O que a meu ver é lamentável, pois nós não somos nenhumas máquinas e para além disso todos temos uma vida para além do trabalho e essa não deve ser prejudicada (ou pelo menos muito prejudicada em detrimento do trabalho).
Acredito que muita gente precise do posto de trabalho, mas trabalhar com um volume de trabalho gigantesco e não ter tempo nem para respirar, mata-nos aos poucos….
Eu tenho um péssimo defeito… Espero demasiado das pessoas….
Supostamente, quando queremos receber também devemos dar, não podemos simplesmente estar à espera que o universo conspire sempre em nosso favor…. Mas atenção que não estou a falar de bens materiais, mas sim de algo que para mim é mais importante, estou a falar de acções, sentimentos, afectos, etc.
Acho que um dos grandes problemas da sociedade hoje em dia, ou que sabe das pessoas que me rodeiam é que esperam demasiado, mas dão pouco, muito pouco…. Talvez as pessoas andem pobres de afectos, sentimentos, não sei…
Mas o problema disto tudo deve ser mesmo meu, pois eu acabo sempre por me desiludir, pois embora diga que não, acabo sempre por esperar mais das pessoas, mas se for bem a ver nem espero assim tanto, espero apenas que retribuam na mesma moeda, daquilo que eu dou… Já falei nisso em outros post’s, como um simples bom dia, um simples está tudo bem, etc.
Não sei, mas começo a achar que o problema é mesmo meu…